APM é a sigla para Application Perfomance Management, Monitoramento da Performance de Aplicações. E o que significa exatamente performance de uma aplicação. Podemos começar dizendo que é a garantia da experiência de um usuário ou cliente. De maneira mais específica é a capacidade de uma aplicação realizar as tarefas a que se propõe de forma eficaz, rápida e ser percalços.
“Time is Money”. Muita gente já disse e “redisse” essa frase. Perder tempo é perder dinheiro. Muito mais quando falamos de transformação digital, de devices, apps, sistemas. Não à toa, na década de 60, Gordon Moore tornou-se um tipo de profeta do hardware quando projetou que a capacidade dos chips iria dobrar a cada 18 meses pelo mesmo custo. Ficou conhecida como a Lei de Moore e comprova-se até hoje. Na década de 70, a velocidade de processadores era de 740Khz (quilohertz) e hoje podem chegar a 5,0 Ghz (giga-hertz).
Tudo isso tem muito a ver com a performance de programas, sistemas, aplicações. São bilhões de pessoas que estudam, trabalham, procuram, compram, comunicam-se por meio da internet e de computadores pessoais, smartphones e tablets. E mais: trata-se de um consumidor digital com um sentido de urgência cada vez maior. Segundo a Kissmetrics, por exemplo, quase metade dos internautas espera que uma página web seja carregada em menos de 2 segundos. A empresa aponta ainda que cada segundo de demora reduz a taxa de conversão em 7%. A Amazon por sua vez já apontou em pesquisa que 57% dos consumidores desistem de sites que levam mais de 3 segundos para serem exibidos e 80% deles nunca mais retornam.
Por que estamos pontuando isso? Justamente porque APM é uma metodologia para entender, monitorar e agir nos indicadores que as aplicações performarem melhor. O que, no “bottom line”, significa mais conversões, mais receitas e/ou mais satisfação de usuários e consumidores.
Assim, Application Performance Management atua especialmente em 4 áreas:
O objetivo central é ter informações e o controle da infraestrutura em que a aplicação roda, da aplicação em si e das requisições e interações que a aplicação precisa fazer.
Um processo de monitoramento de aplicações é algo continuo e seu objetivo é observar e promover uma melhora continua da velocidade, funcionalidade, disponibilidade, confiabilidade e da própria experiência de uso. Isso tudo, é claro, está totalmente sintonizado com o principio Lean – economizar recursos, etapas, tempo, dinheiro (tempo é dinheiro!!) e, mais ainda, desgaste com usuários e consumidores.
A máxima de hoje é: não faz sentido falar em disrupção, inovação, omnichanel, transformação digital se você não tiver a certeza, em tempo real, de que sua aplicação está respondendo bem às necessidades do negócio e ao mindset do seu cliente. Existem excelentes motivos para pensar nisso, tais como:
As opções se multiplicam no mercado, nos marketplaces para seu clientes. Também é cada vez maior a pressão por velocidade, seja do consumidor, seja da sua própria empresa para um “go live” mais rápido. Essa busca por chegar primeiro é mais um componente que pode comprometer a performance e, portanto, a eficácia de suas aplicações.
Assim, é mais que necessário, é providencial implementar o seu gerenciamento de performance de aplicações (APM), para garantir o retorno dos investimentos que sua empresa vem fazendo. Sem dúvida, sua empresa irá vivenciar ganhos como redução de custos, maior eficácia das aplicações, redução de perdas de receita, redução de interrupção de serviços, entre outras coisas.