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Na última semana, uma nova gigante lançou sua plataforma Cloud para disputar o mercado brasileiro com Microsoft, Amazon, Google, IBM e outras. Durante o lançamento da Huawei Cloud,  a IDC apresentou um panorama do mercado no Brasil e no Mundo. A Cloud continua avançando rapidamente. De acordo com a consultoria, 89% das empresas já usam ou planejam utilizar Cloud nos próximos 24 meses. Outros 61% afirmaram que já estavam em uma nuvem pública ou híbrida em 2018.

A maturidade maior do mercado para o mundo Cloud fica expressa em uma nova visão. Cloud não é vista mais apenas como uma iniciativa para reduzir custo e aumentar produtividade. Executivos e empresas passam a considerar a arquitetura cloud para aumentar oferta de serviços, melhorar a experiência de consumidores e usuários e garantir compliance.

Um número maior de CIOs consultados pela IDC já consideram a Cloud um acelerador das iniciativas de inovação e da transformação digital. E, hoje, os ambientes Cloud passam a ser vistos também como fator que garante a segurança de aplicações, serviços e ambientes.

Outro indicador importante é o crescimento das despesas e investimentos com Cloud, que supera aqueles dedicados às infraestruturas próprias e projetos on-premises. Em 2018, no Brasil, os investimentos em Cloud cresceram 36,4% enquanto os gastos com a infraestrutura própria (on-premises) recuaram 4,0%. Essa é uma tônica que se repete na América Latina e globalmente. Na China, por exemplo, o aumento do investimento em Cloud aumentou, em 2018, 70%, ante um aumento de apenas 4% nos investimentos on-premises.

Por que ir para a nuvem?

Entre 2018 e 2022, a IDC projeta um crescimento (CAGR) de 37,7% nos investimentos em Cloud. Mas, por que CIOs executivos, empresários e empresas estão optando mais e mais pela Cloud?

Sim. Melhorar os custos de TI com infraestrutura é um ponto importante e permeia a cabeça de 55% dos entrevistados da IDC. Esse foi o primeiro ponto tratado: a flexibilidade para adequar custos e infraestrutura. Ou seja, habilitar a capacidade que a empresa tem de crescer ou reduzir infra, e, portanto, custos de acordo com a demanda. Já são 54%, os que colocam melhorar a eficiência de operacional entre os três principais motivadores para a migração para a Cloud.

Um segundo ponto é a agilidade e facilidade de provisionar infraestrutura. Empresas já começam a verificar a economia de headcount, por exemplo, ocupando a equipe mais tempo com assuntos mais estratégicos. Ainda relacionado a flexibilidade e redução de custo está a possibilidade de pagar pelo uso.

Outro ponto, não menos importante, é dotar a empresa de capacidade de criar mais serviços, funcionalidades e, assim, acelerar a inovação.

 E como é essa transição para a Cloud?

Como a Solutis defende em todo o processo de transformação digital, a IDC pontua que a transição para a nuvem também deve ser incremental e poderia ser dividida em três fases. Na primeira, a empresa movimenta serviços, aplicações para a Cloud, sem nenhuma transformação. No segundo momento, a empresa buscaria a otimização da Cloud e automação. Já na ultima etapa, a empresa está nativa e qualquer nova solução passa a ser pensada em ambiente Cloud.

Enfim, o caminho é inevitável e acelerar é imprescindível. A IDC ainda está cravando que, até o ano de 2020, ao menos 55% das infraestruturas e softwares corporativos da América Latina serão baseadas na nuvem. É preciso transformar para se manter competitivo. E a Cloud é uma das grandes parcerias dessa jornada.